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Artefatos da Cultura Negra chega à décima terceira edição

A programação segue até o dia 24 de setembro

Publicada em 21/09/2022 Atualizada em 14 de Novembro de 2024 às 11:09

A abertura oficial do Congresso Internacional Artefatos da Cultura Negra aconteceu ontem (21) no auditório Kariris (IFCE-campus Juazeiro). O evento multidisciplinar busca criar um território de conhecimentos e de promoção de uma educação antirracista entre universidades, ativistas dos movimentos sociais, escolas de educação básica e comunidades tradicionais, ao tempo em que se constitui espaço de proposição de políticas públicas antirracistas. A palestra  "O futuro é ancestral: tecnologias, juventudes e territórios negros", proferida por Silvana Bahia, da plataforma PretaLab, iniciou a programação da semana.

A mesa de abertura foi composta pelo coordenador-geral do evento, o professor do IFCE, Luciano Carvalho; a coordenadora do Negrer, professora da Urca, Cícera Nunes; a integrante do Conselho Estadual de Políticas Culturais do Ceará e membro do Movimento Aldeias, Jéssica Cariri; a pesquisadora, professora da Universidade de Tennessee, Dawn Duke; o pesquisador, professor da UFC, Henrique Cunha Júnior; a gerente do Núcleo de Educação e Promoção para a Igualdade Racial (Nepir) de Juazeiro, Stéphanie Matos; a co-fundadora do Grunec, Verônica Carvalho; o professor da UFCA, Reginaldo Domingos; a co-fundadora do Grunec, Valéria Carvalho; o secretário do Grunec, Carlos Dias; a palestrante Silvana Bahia. A pró-reitora de extensão do IFCE, Ana Cláudia Uchôa e o reitor do IFCE, Wally Menezes, participaram de forma remota.

Durante a sua fala, o coordenador-geral do evento, professor Luciano Carvalho, deu as boas-vindas e destacou: “É muito importante perceber que nossos passos vêm de muito longe e nós nunca estamos sós. Por força desse coletivo continuamos na luta tentando fazer uma construção antirracista para que possamos deixar para as próximas gerações um mundo melhor”, disse. Ele lembrou ainda que as ações educativas precisam seguir a lei de 2003 que tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira nas escolas. A professora da Urca, Cícera Nunes, lembrou que o congresso é um momento de celebração, formação e resistência.

Na abertura se destacaram as homenagens in memoriam à professora do IFCE, Anna Erika, referência na luta antirracista e indígena no Ceará, responsável pela criação do primeiro Neabi da instituição. O evento contou também com a apresentação cultural do grupo de estudos práticos e teóricos de Danças Ancestrais do Neabi – campus de Fortaleza. 

O Congresso é realizado pelo IFCE, Urca, UFCA, Grupo de Valorização Negra do Cariri (Grunec), Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas do IFCE (NEABI), ALDEIAS - Ponto de Cultura, Movimento de Arte e Cultura do Sopé e Serra do Araripe (Moacpés), Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação, Gênero e Relações Étnico-Raciais do Departamento de Educação da Urca (Negrer), Núcleo de Estudos em Educação, História, Diversidade, Raça, Etnia e Movimentos Sociais do Instituto de Formação de educadores da UFCA (NEEHDREM/IFE/UFCA). Saiba mais no site do evento