Portal Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado do Ceará

Servidores do IFCE de Fortaleza entram no ranking da Stanford

A universidade norte-americana selecionou os 2% melhores da pesquisa mundial

Publicada em 10/11/2022 Atualizada em 14 de Novembro de 2024 às 16:22

Pedro Pedrosa Rebouças Filho, professor do campus de Fortaleza do IFCE e coordenador do Laboratório de Processamento de Imagens, Sinais e Computação Aplicada - LAPISCO, e Francisco Rogerlândio Martins estão no ranking elaborado pela Universidade de Stanford (EUA) com os 2% melhores pesquisadores do mundo em 22 áreas de conhecimento.

O docente leciona, atualmente, cadeiras fixas na área de Programação, na Engenharia de Mecatrônica e no curso técnico integrado em Eletrotécnica, ambos do Departamento da Indústria. Além daquelas, leciona a optativa de Visão Computacional: Robótica Móvel e Inteligência Artificial, também na Engenharia Mecatrônica. Já na pós-graduação, Pedrosa dá aula no Mestrado em Ciência da Computação do IFCE, nas áreas de Visão Computacional, Robótica Móvel e Inteligência Computacional.

O grande ponto, analisa ele em relação ao crescimento do LAPISCO, “foi ensinar a base dos métodos e de como fazer ciência, desde a graduação e até mesmo nos cursos técnicos (no que cabe ao nível de cada um), visto que, fazendo isso por vários anos, estes alunos passam a ter muita bagagem, mesmo novos, e, em seguida, viraram alunos dos mestrados e dos doutorados. Inclusive, vários deles se tornaram docentes nos últimos dois concursos. Isso fez o laboratório crescer e se consolidar nos últimos 10 anos. E, como estou à frente desse movimento tecnológico de forma constante do LAPISCO, isso fez ter essa consistência e impacto nestas métricas internacionais”.

Já o enfermeiro da Coordenadoria do Serviço de Saúde do campus de Fortaleza, Francisco Rogerlândio, realiza pesquisas nas áreas de epidemiologia e controle de doenças infecciosas e parasitárias, especialmente sobre doenças negligenciadas.

Doutor em saúde coletiva pela Universidade Federal do Ceará e pós-doutor em Saúde Coletiva (2018) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rogerlândio destaca sua felicidade pelo reconhecimento dos trabalhos desenvolvidos. “Gosto de pesquisar, de avaliar o impacto das doenças negligenciadas, como a doença de Chagas, a hanseníase e a tuberculose. São doenças que afetam os mais pobres, que a indústria farmacêutica e os governos não têm interesse, e as drogas para tratamento são antigas e com muitos efeitos colaterais”, explica.

 No levantamento foi considerada a base de dados Scopus, associada à editora Elsevier, uma das maiores do mundo na área de publicações científicas. Foram considerados como critérios: o impacto das publicações (número de citações) e a posição do pesquisador na lista de autores (primeiro autor, autor correspondente, líder do artigo, etc.). O ranqueamento levou em conta duas classificações: uma considerando toda a carreira e outra, apenas o ano de 2021. As listas incluem também pesquisadores da UFC, URCA, UECE, UFCA e UNILAB.