Crateús estuda ações para o bem-estar animal
Proposta foi encaminhada em reunião sobre supostos maus-tratos
Publicada em 13/07/2018 ― Atualizada em 14 de Novembro de 2024 às 15:45
O campus de Crateús realizou uma reunião nesta quinta-feira (12), para avaliar as denúncias de possíveis maus-tratos a animais, difundidas recentemente nas mídias sociais. A reunião contou com a participação de servidores do campus, inclusive do Diretor-geral em exercício, Marcos Lima, de alunos envolvidos nas denúncias e da presidente da Associação Bicho Cuidado, Graça Albuquerque.
Em grande parte, os esclarecimentos dos participantes da reunião não confirmaram a gravidade do que foi exposto nas denúncias replicadas nas mídias sociais. Inclusive, o relato da dirigente da Associação Bicho Cuidado, após avaliar as condições do cachorro que teria ficado cego em função de uma suposta agressão nas dependências do campus, indica que o animal não apresentava qualquer ferimento na proporção do que havia sido noticiado.
As medidas sugeridas pelo campus como resposta às ocorrências foram propostas no sentido de reforçar a orientação e a conscientização, considerando inclusive o papel do IFCE como instituição educacional. Até porque a própria repercussão negativa do fato já provocou consequências traumáticas para todos os envolvidos. Os encaminhamentos da reunião convergiram também no sentido do desenvolvimento de um projeto de extensão, visando à consolidação de ações voltadas para o controle populacional e bem-estar animal.
Ao mesmo tempo em que ratifica o respeito aos animais e rechaça quaisquer atitudes que possam vir de encontro aos princípios éticos e humanos, o campus de Crateús chama a atenção para os efeitos deletérios que advêm da difusão de notícias falsas, tal qual se verifica nesse caso. A repercussão das denúncias nas mídias sociais combina com o fenômeno das fake news na atualidade, devido à propagação de notícias sem a devida apuração dos fatos, causando danos irreparáveis à imagem de pessoas e instituições.
Diante disso, o campus solicita também que quaisquer fatos envolvendo a instituição, avessos aos regulamentos internos ou à ordem jurídica brasileira e ou que desabonem princípios éticos humanitários universais, que os mesmos sejam levados primeiramente ao conhecimento da direção do instituto em Crateús, a fim de que providências possam ser tomadas de forma mais célere.