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Estudantes atuam como informantes turísticos na Festa de São Francisco

Oito alunos de Gestão de Turismo foram contemplados por projeto em parceria com Prefeitura de Canindé

Publicada em 18/10/2023 Atualizada em 14 de Novembro de 2024 às 16:33

Oito estudantes do curso de Gestão de Turismo do campus de Canindé trabalharam como informantes turísticos durante a edição de 2023 da Festa de São Francisco, realizada de 24 de setembro a 4 de outubro. Este já foi o segundo ano de atuação do projeto Agentes de Informações Turísticas, uma parceria do Instituto Federal do Ceará com a Prefeitura de Canindé, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo.

Os festejos reúnem quase um milhão de romeiros em Canindé, maior santuário franciscano da América Latina, ao longo dos dez dias de celebrações religiosas. Durante o evento, os alunos do IFCE selecionados foram responsáveis pelo atendimento a pessoas que visitaram a cidade. Atuando em duplas posicionadas nos principais pontos de movimentação, os estudantes prestavam informações de interesse turístico que variavam da indicação de locais para comer até a localização dos principais pontos de romaria.

"Todo mundo tinha a mesma função, porém em pontos diferentes. Alguns ficaram na Praça Thomaz Barbosa, outros ficaram no arco do zoológico, outras na Igreja Nossa Senhora das Dores, no abrigo... dependendo do local, cada dupla vai lidar com coisas diferentes", explica Layla Emanuelle Sousa, aluna do último semestre de Gestão de Turismo e agente de informações turísticas pelo segundo ano.

Para Lourena Sousa, estudante do segundo semestre de Gestão de Turismo e agente de informações turísticas pela primeira vez, a experiência de trabalhar "dentro" da festa trouxe muitas surpresas, mesmo para quem nasceu e cresceu em Canindé. "A gente pensa 'eu já moro aqui' e acha que já sabe de tudo, mas é realmente muito diferente, a gente vê casos e casos", aponta.

"Não é só um serviço de informação para o romeiro ou o visitante, mas também de informação para a Secretaria de Turismo, é um intermédio. Nós somos também a ponte de levar as informações do visitante pra Secretaria e dizer 'olha, as dores do visitante são essas'. Não é uma coisa engessada, é um atendimento personificado ao público", descreve Nilson Holanda, estudante do último semestre de Gestão de Turismo e agente de informações turísticas pelo segundo ano.

Dentre as experiências de atendimento ao público durante os festejos, os estudantes destacam o desafio de auxiliar pessoas em crise de saúde, o acolhimento humanizado aos visitantes de diversas partes do país (principalmente os mais idosos), o aprendizado de tradições e costumes e a própria experiência coletiva e cultural da Festa.

Andressa Souza - campus Canindé