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Filme realizado por jornalista do IFCE ganha prêmio nacional

Curta-metragem produzido com o apoio do Instituto tem exibição gratuita, na internet, até domingo

Publicada em 27/08/2020 Atualizada em 14 de Novembro de 2024 às 15:56

Gravado em um dos cenários mais áridos do país, o filme documentário Veio de Resistência fala sobre a resistência humana e ambiental. A obra de 26 minutos foi uma das vencedoras do 3º Concurso de Documentários da TV Câmara, que selecionou 30 produções para serem exibidas em rede nacional. Quem quiser já pode conferir o curta em dois canais: na mostra online do Festival Taguatinga de Cinema, que vai premiar os três filmes mais curtidos até o próximo domingo (30),  ou somente no domingo (30), por meio da plataforma Vimeo.

O filme é dirigido pelo cineasta, jornalista e servidor do IFCE Elinaldo Rodrigues, e contou com a atuação de mais dois servidores da instituição: Geovany Brasil, técnico em audiovisual do campus Crato, foi responsável pela direção de fotografia do filme; e a professora Karla Gomes, do campus de Crateus, que ficou à frente da preparação de elenco. Além deles, o curta teve participação de estudantes do IFCE. Veio de Resistência teve apoio do Edital de Cinema e Vídeo do Governo do Ceará e do campus de Crateús do Instituto Federal do Ceará. O filme foi gravado entre 2017 e 2018 e finalizado em 2019.

Sinopse
Nos sertões de Crateús, centro-oeste do Ceará, a existência de seus habitantes está ligada ao manancial do rio Poti, cujo poder de resistência parece espelhar um ao outro. O filme Veio de Resistência explora a dimensão do rio enquanto metáfora da resistência numa região marcada pela seca e por injustiças sociais seculares. Principal fator da vida que se desenvolveu às suas margens, o rio Poti luta para sobreviver em meio às intempéries climáticas e às agressões humanas que se avolumaram nos últimos tempos. Ao mesmo tempo, ele reflete a luta de um povo para assegurar uma permanência digna na região. Essa saga tem como principal referência a trajetória dos indígenas, cuja resistência ancestral se mantém ainda hoje na busca por melhores condições de vida. A obra enfatiza a alusão aos desafios da sobrevivência, destacadamente no entorno do Poti, sem perder de vista a dimensão poética que o rio desperta em homens e mulheres cujas vidas tenham sido transformadas em função das dádivas e agruras ali vivenciadas.

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Katharine Magalhães - Campus Caucaia